Ilha dos Macacos

Ilha dos Macacos

Título: Pequeno trecho de Mata Atlântica em São Pedro da Aldeia/RJ, denominado Ilha dos Macacos, é refúgio para grande número de espécies de interesse conservacionista

Autores: Fabio Mostacato Bastos*1,2; Luís Fernando Faulstich Neves3; Dalva Mansur4; Bruno Coutinho Kurtz5

Endereço profissional dos autores:

1 Escola Nacional de Botânica Tropical, Rua Pacheco Leão, 2040, Solar da Imperatriz, Horto, CEP 22460-036, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

2 Instituto Estadual do Ambiente, Avenida Venezuela, 110, Saúde, CEP 20080-901, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

3 Consórcio Intermunicipal Lagos-São João, Rodovia Amaral Peixoto, Km 106, Horto Escola, Balneário, CEP 28948-834, São Pedro da Aldeia, RJ, Brasil. E-mail: ferfauls@gmail.com

4 IPEDS – Instituto de Pesquisas e Educação para o Desenvolvimento Sustentável, Estrada da Flecheira S/N, Flecheira, CEP 28940-000, São Pedro da Aldeia, RJ, Brasil, www.ipeds.org.br. E-mail: ipeds@ipeds.org.br, dalvamansur@ipeds.org.br

5 Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Diretoria de Pesquisa Científica, Rua Pacheco Leão, 915, sala 115, Jardim Botânico, CEP 22460-030, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. E-mail: brunockurtz@gmail.com

*Autor para correspondência: Fabio Mostacato Bastos, Rua José Antônio Sampaio, 6, Parque Riviera, CEP: 28905-340, Cabo Frio, RJ, Brasil. E-mail: mbastosf2005@yahoo.com.br

São Pedro da Aldeia é um dos municípios dentro da área geográfica do Centro de Diversidade Vegetal de Cabo Frio (CDVCF), o qual possui cerca de 1500 km2 e se destaca pela heterogeneidade ambiental e pela riqueza e endemismos da flora (1). Assim, o CDVCF é um dos 234 Centros de Diversidade de Plantas do planeta, com o objetivo de subsidiar a proteção de sítios botânicos de primordial importância (2).

Apesar de restarem apenas 6% de Mata Atlântica em São Pedro da Aldeia (3), o município possui vários fragmentos de vegetação nativa em bom estado de conservação, dos quais alguns já se tornaram áreas protegidas pelo poder público municipal e estadual, tais como o Parque Natural Municipal da Mata Atlântica Aldeense e o Núcleo Sapiatiba do Parque Estadual da Costa do Sol, além da Área de Proteção Ambiental da Serra de Sapiatiba. No entanto, vários outros fragmentos têm potencial para serem transformados em novas unidades de conservação, como demonstrou o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica de São Pedro da Aldeia (PMMA) (4).

Entretanto, é necessário conhecer a composição, riqueza e estrutura da vegetação desses fragmentos, de modo a valorizá-los objetivamente e assim contribuir para tomadas de decisão mais conscienciosas e realização de ações para sua conservação e uso sustentável. Caso contrário, esses remanescentes correm altíssimo risco de serem degradados ou destruídos por conta dos mais variados interesses econômico-financeiros, o que corresponde a uma triste realidade pretérita e atual não somente da Mata Atlântica, mas também dos demais biomas brasileiros (5-7).

É fato que as florestas estacionais semideciduais (FES) do CDVCF – florestas submetidas a um clima mais seco, características da região e que fazem parte do diversificado Bioma Mata Atlântica – receberam pouca atenção científica até o momento, com alguns estudos em fragmentos dos municípios de Armação dos Búzios e Cabo Frio. Em relação à São Pedro da Aldeia, o único trecho de FES estudado tinha sido na Serra de Sapiatiba. Assim, os autores desses trabalhos destacaram a escassez de conhecimento botânico em meio à progressiva fragmentação ou mesmo destruição dessas matas (8-10).

Nesse sentido, o PMMA de São Pedro da Aldeia apontou a necessidade de estudos para a criação de uma unidade de conservação num mosaico de vegetação conhecido como Ilha dos Macacos (IM), localizado na microbacia do rio Una, próximo à Rodovia Amaral Peixoto (RJ- 106) (4). Como consequência, membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Saneamento da Prefeitura Municipal de São Pedro da Aldeia (COMASSPA) mobilizaram-se, a partir de 2017, para dar início ao processo de criação de uma unidade de conservação de proteção integral. Recentemente, a área em questão recebeu a denominação de Reserva Biológica Ilha dos Macacos em resolução do COMASSPA, como parte do processo de criação da unidade de conservação.

O COMASSPA obteve apoio do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), em parceria com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), através do Programa de Pós-Graduação Profissional Biodiversidade em Unidades de Conservação, da Escola Nacional de Botânica Tropical (ENBT/JBRJ), para a realização de um estudo florístico- estrutural no trecho de vegetação mais conservado da IM. O estudo, recentemente concluído, foi tema do Trabalho de Conclusão de Curso de Fabio Mostacato Bastos, orientado pelo pesquisador Bruno Coutinho Kurtz (11).

A vegetação da Ilha dos Macacos (Figura 1) possui área estimada em 417 hectares (4) e está inserida numa paisagem com uma matriz de planície aluvial, onde os fragmentos de Mata Atlântica, em diferentes estágios de sucessão, ocupam as suaves elevações (até 50 m), em meio a extensos campos de gramíneas sujeitos à inundação sazonal. A área de estudo (22°43’28.85″ S; 42°7’15.87″ O) corresponde a cerca de 10% da área estimada da IM (Figura 2) (11).

Destacamos no presente artigo o registro das espécies de interesse conservacionista (EIC) encontradas na IM, considerando ser um fundamento incontestável da necessidade de criação de uma unidade de conservação de proteção integral, no mínimo na esfera municipal. O termo EIC, aqui aplicado, refere-se ao conjunto de espécies que são particularmente dignas de proteção, indicadoras de áreas de alto valor natural e de especial importância para a biodiversidade. Tal termo representa um conceito mais abrangente de avaliação do estado de conservação da natureza e que não se limita a avaliar espécies incluídas em listas vermelhas e/ou em listas oficiais de espécies ameaçadas, com base nos critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), mas que abrange seis categorias de valores para a conservação de espécies e permite a inclusão de novas categorias (12).

Utilizamos aqui duas categorias de EIC. A primeira se refere a plantas presentes em livros vermelhos/listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção, conforme o Livro Vermelho da Flora do Brasil e Portaria do Ministério do Meio Ambiente no 443/2014 (13, 14), e o Livro Vermelho da Flora Endêmica do Estado do Rio de Janeiro e Resolução do Conselho Estadual do Ambiente no 80/2018 (15, 16). Destaque-se que, desde 2008, o Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora/JBRJ) é a entidade responsável por elaborar as listas vermelhas, conforme os padrões e procedimentos recomendados pela IUCN (17, 18).

Figura 1 – Mapa das áreas de estudo na Ilha dos Macacos, São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro.

Figura 2 – Perfil da vegetação na borda norte da área de estudo na Ilha dos Macacos, São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro.

A segunda categoria de EIC utilizada por nós inclui espécies raras, endêmicas, de interesse para pesquisa e conservação e/ou com poucos registros em herbários, de acordo com a opinião de especialistas expressa em publicações científicas (19-23), Livro Vermelho da Flora do Brasil (13), Flora do Brasil 2020 (24) ou por essas espécies apresentarem até cinco registros de coletas para o estado do RJ, de acordo com a base de dados do Jabot (25).

Foi surpreendente encontrar num trecho tão pequeno de Mata Atlântica (ca. 42 hectares) uma grande quantidade de plantas de interesse conservacionista, totalizando 31 espécies. Onze espécies estão presentes nas listas oficiais nacional e estadual de espécies da flora ameaçadas de extinção (Tabela 1, Prancha 1), sendo oito categorizadas como ‘Em Perigo’, e três como ‘Vulnerável’, sendo quatro delas endêmicas do estado do Rio de Janeiro.

As florestas da região do médio rio Una, conhecida como Pântano do Trimumu, foram objeto de queimadas e desmatamentos de enormes proporções por conta da instalação da Fazenda Campos Novos, entre os séculos XVI e XVII, sob direção dos jesuítas, a fim de “limpar” a área para lavouras e pecuária (26). A vegetação na área de estudo da Ilha dos Macacos é um pequeníssimo relicto daquela exuberante vegetação, o que pode justificar o alto número de plantas atualmente consideradas ameaçadas. Mais recentemente, os impactos diretos ou indiretos sobre a vegetação da IM incluem a retificação do rio Una, a retirada de madeiras comerciais, a silvicultura, pecuária e agricultura. Saliente-se que dos 417 ha estimados para o mosaico de fragmentos da Ilha dos Macacos, a maior parte se regenerou nos últimos 35 anos a partir de poucos fragmentos, dos quais o maior corresponde à grande parte da área de estudo (11).

Como não há registros pretéritos de estudos florísticos na IM, o local era considerado como uma lacuna de conhecimento botânico, como tem ocorrido em outros trechos da Mata Atlântica, muitos dos quais sem proteção legal (27). Assim, é preciso que os governos e a sociedade envidem esforços para aumentar a proteção da flora ameaçada haja visto que 23% destas espécies estão fora de unidades de conservação e/ou terras indígenas, em nível nacional (28).

Quanto às demais espécies de interesse conservacionista, é fato que, por não estarem presentes em listas oficiais, ficam mais sujeitas à redução ou até a destruição de suas populações em fragmentos de Mata Atlântica (29), pela supressão vegetal autorizada pelo poder público, através do licenciamento ambiental, ou por atividades ilegais/irregulares. Encontramos na IM 20 espécies assim categorizadas (Tabela 2, Prancha 2), a maioria com poucos registros em herbários. Neste último caso, foram checados também os possíveis sinônimos dos nomes específicos atualmente válidos. Além disso, há ainda algumas espécies que estão sendo examinadas por especialistas, o que pode aumentar ainda mais o número de EIC na IM.

Tabela 1 – Espécies ameaçadas de extinção, presentes nas listas oficiais e livros vermelhos, encontradas na Ilha dos Macacos, São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro.

Prancha 1 – Imagens das espécies ameaçadas de extinção, presentes nas listas oficiais e livros vermelhos, encontradas na Ilha dos Macacos, São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro. Do canto superior esquerdo ao canto inferior direito: a) Justicia meyeniana com inflorescências; b) Ramo foliar de Cariniana legalis; c) Ramo com frutos alados de Hiraea macrophylla (*nome atualizado de H. wiedeana); d) Ramo foliar de Ficus cyclophylla; e) Flor de Passiflora farneyi; f) Faramea bahiensis com inflorescências; g) Cupania fluminensis com inflorescências; h) Ramo foliar de Chrysophyllum januariensis; i) Tronco, ritidoma e exsudato de Pradosia kuhlmannii; j) Rinorea ramiziana com fruto seco e sementes ejetáveis; k) Base das bainhas foliares em tom vermelho de Neoregelia eltoniana.

Tabela 2 – Espécies consideradas raras, endêmicas, de interesse para pesquisa e conservação ou com poucos registros para o estado do Rio de Janeiro em herbários, encontradas na Ilha dos Macacos, São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro.

Prancha 2 – Imagens das espécies consideradas raras, endêmicas, interessantes para pesquisa e conservação ou com poucos registros para o estado do Rio de Janeiro em herbários, encontradas na Ilha dos Macacos, São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro. Do canto superior esquerdo ao canto inferior direito: a) Ramo foliar de Astronium graveolens; b) Ramo foliar e fruto de Fridericia erubescens; c) Ramo foliar e inflorescência de Jacaranda puberula; d) Ramo foliar e frutos de Celtis brasiliensis; e) Fruto muricado de Garcinia benthamiana; f) Ramo foliar de Croton piptocalyx; g) Ramo foliar de Myrocarpus frondosus; h) Inflorescência com flores em botão de Swartzia flaemingii; i) Ramo foliar de Peltogyne discolor; j) Exostyles venusta com frutos; k) Frutos de Ocotea prolifera; l) Frutos de Trichilia quadrijuga; m) Ramo foliar e fruto vermelho de Trichilia pseudostipularis; n) Ramo com flores de Savia dictyocarpa; o) Ramo foliar com frutos de Faramea oligantha; p) Inflorescência com flores alvas de Conchocarpus pentandrus; q) Frutos incipientes de Conchocarpus diadematus; r) Ramo foliar de Zanthoxylum petiolare; s) Frutos alados de Thinouia mucronata; t) Ramo foliar com fruto de Ampelocera glabra.

Há pelo menos três razões para uma espécie ter poucos registros em herbários: ela pode ter pequena distribuição geográfica (endêmica), com ocupação muito restrita; pode ter baixa abundância por área, embora com uma distribuição geográfica mais ampla; ou, finalmente, por viés de coleta, ou seja, espécies tendem a ser mais coletadas perto dos centros de pesquisa, gerando lacunas de conhecimento botânico (30). É possível que o caso aqui esteja relacionado principalmente à última razão, pois a IM era uma região inédita para levantamentos botânicos até o desenvolvimento do nosso estudo.

Seis espécies foram consideradas como de interesse para pesquisa e conservação, conforme o Livro Vermelho da Flora Nacional (13), por possuírem distribuição restrita, deficiência de dados e/ou valor econômico, com declínio populacional verificado ou projetado. Este é o caso de Astronium graveolens, o guaritá, cuja população vem sofrendo redução principalmente pela expansão imobiliária no CDVCF. Por fim, encontramos três espécies consideradas raras e uma endêmica para o estado do Rio de Janeiro, com base na literatura científica.

Muito embora nosso estudo tenha focado em espécies botânicas, houve uma surpresa que explicou o topônimo local. Havia rumores da existência de macacos na área de estudo, mas não havia até então um registro inquestionável. O primeiro sinal da ocorrência deles foram os gritos guturais, o que apontava para bugios. Somente no final dos estudos de campo, o primeiro autor deve a possibilidade de fazer o registro fotográfico de alguns indivíduos, possibilitando sua identificação. Trata-se de Allouata guariba clamitans Cabrera, 1940, o bugio vermelho (Figura 3), espécie ameaçada de extinção na categoria ‘Vulnerável’ (31). Portanto, este foi o primeiro registro de uma subpopulação de bugios vermelhos no CDVCF (32). Adicionalmente, este registro aumentou para 32 o número de espécies de interesse conservacionista na IM.

Figura 3 – Bugios vermelhos ‘gritando’ na copa de árvore na Ilha dos Macacos, São Pedro da Aldeia, Rio de Janeiro.

Todos esses dados inéditos foram divulgados em três oportunidades para colegiados que têm poder de influência e decisão para apoiar a criação de uma unidade de conservação municipal, preferencialmente de proteção integral, na Ilha dos Macacos. A primeira apresentação foi na Reunião Plenária Ordinária do Subcomitê da Bacia Hidrográfica do Rio Una, em 11/11/2019; a segunda, foi na Reunião Plenária Ordinária do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Saneamento do município de São Pedro da Aldeia, em 01/09/2020; e a terceira, foi novamente no âmbito do Subcomitê do Rio Una, em 09/10/2020.

A última informação sobre a criação de uma unidade de conservação na IM foi que o Programa de Apoio às Unidades de Conservação Municipais (ProUC), da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade do Rio de Janeiro, já está apoiando a Secretaria de Meio Ambiente de São Pedro da Aldeia neste processo (comunicação pessoal da agente de fiscalização da Sema, Daiana Cabral, em 07/12/2020).

Por fim, consideramos que o estudo apontou claramente a relevância da área, justificando sua transformação em uma unidade de conservação de proteção integral. Recomendamos que todo o mosaico de vegetação nativa da IM (ca. 417 hectares) seja protegido, a fim de conservar e possibilitar a expansão das populações de EIC lá existentes.

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